Hoje em dia, dificilmente se encontram colecções dedicadas à Literatura Policial. Por norma as editoras publicam autores de forma isolada, e portanto já consagrados. Algumas tímidas colecções que existem têm edição muito irregular.
Na segunda metade do século XX não foi assim. Foram diversas as editoras que apostaram em colecções especializadas e que dessa forma divulgaram inúmeros autores.
Uma das mais importantes foi a Vampiro da editora Livros do Brasil.
A colecção iniciou em Abril de 1947 com Poirot desvenda o passado, Five litle pigs. Penso que terá sido a primeira edição de Agatha Christie em Portugal. Pelo menos não encontrei registo na base dados da Biblioteca Nacional de edição anterior.
Tinha edição mensal, que manteve com regularidade durante mais de 50 anos. Os primeiros livros eram importados do Brasil, sendo a tradução brasileira, mas o sucesso que obteve junto do público português levou a que começassem a ser feitas traduções, nem sempre da melhor qualidade, para o português europeu.
O último livro publicado foi o número 703, já no ano de 2008. Espera-se que a colecção não tenha terminado e que continue a divulgar a literatura policial.
Fica o registo dos primeiros cinco livros da colecção:
1 - Poirot desvenda o passado, (Five litle pigs), de Agatha Christie
2 - O mistério dos fósforos queimados, ( Halfway house), de Ellery Queen
3 - O caso das garras de veludo (The case of the velvet claws), de Erle Stanley Gardner
4 - O barco da morte ( Death on the Nile), de Agatha Christie
5 - Knock-out ( Knock-out), de Sapper.
Na segunda metade do século XX não foi assim. Foram diversas as editoras que apostaram em colecções especializadas e que dessa forma divulgaram inúmeros autores.
Uma das mais importantes foi a Vampiro da editora Livros do Brasil.
A colecção iniciou em Abril de 1947 com Poirot desvenda o passado, Five litle pigs. Penso que terá sido a primeira edição de Agatha Christie em Portugal. Pelo menos não encontrei registo na base dados da Biblioteca Nacional de edição anterior.
Tinha edição mensal, que manteve com regularidade durante mais de 50 anos. Os primeiros livros eram importados do Brasil, sendo a tradução brasileira, mas o sucesso que obteve junto do público português levou a que começassem a ser feitas traduções, nem sempre da melhor qualidade, para o português europeu.
O último livro publicado foi o número 703, já no ano de 2008. Espera-se que a colecção não tenha terminado e que continue a divulgar a literatura policial.
Fica o registo dos primeiros cinco livros da colecção:
1 - Poirot desvenda o passado, (Five litle pigs), de Agatha Christie
2 - O mistério dos fósforos queimados, ( Halfway house), de Ellery Queen
3 - O caso das garras de veludo (The case of the velvet claws), de Erle Stanley Gardner
4 - O barco da morte ( Death on the Nile), de Agatha Christie
5 - Knock-out ( Knock-out), de Sapper.
Prezado Paulo, é estranho fazer um comentário sobre o que você escreveu com quase 04 anos de atraso mas vai assim mesmo.
ResponderEliminarO carinho que eu tenho com os meus pequenos livros da colecção Vampiro é imenso. Através desta colecção nós, brasileiros, podemos conhecer bons autores que são inéditos até hoje no Brasil como, por ex., Hartley Howard/Harry Carmichael, John Franklin Bardin, Joel Townsley Rogers,Anthony Berkeley, só para citar alguns. E as capas memoráveis da Vampiro? Com artistas do talento de Candido Costa Pinto e Lima de Freitas. As boas traduções vindas do Brasil (da Editora Globo) deram lugar a tradutores talentosos como Fernanda Pinto Rodrigues. Mas tudo nesta vida acaba e só nos restam as lembranças e, como diria Tennysson, "the tears, idle tears"...
Mas viva a editora Livros do Brasil que durante mais de 50 anos foi incansável e nos trouxe momentos de prazer inesquecíveis. Espero que o senhor António Luis de Souza-Pinto, filho do fundador da Livros do Brasil, ainda esteja vivo e bem de saúde pois me correspondi por 05 anos com ele até perder contato.
Obrigado Paulo e um grande abraço a você e parabéns por este ótimo blog que descobri agora e que, se você permitir, voltarei comentar outras vezes.
Cordialmente,
Cássio Queirós
Belo Horizonte (Brasil)