sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Craig Rice

Craig Rice é o pseudónimo da autora americana Georgiana Ann Randolph Craig que nasceu em 1908 e faleceu em 1957.
Publicou a sua primeira novela, 8 Faces at 3, em 1939.
Foi a única, de entre os autores da literatura policial, a ter a honra de ser capa da revista TIME, em Janeiro de 1946.
A sua principal personagem é o advogado John J. Malone, surgido logo na sua primeira novela, residente na cidade de Chicago dos anos 30, e que faz equipa com o casal Jake e Helen Justus.
Outra dupla criada por si é Bingo Riggs e Handsome Kusak, que surgiram em 1942 no livro The Sunday Pigeon Murders. A última aventura destas duas personagens foi terminada por Ed McBain.
Craig Rice escreveu vários contos e novelas em parceria com Stuart Parlmer, criador de Miss Hildegarde Withers, que foram publicados em livro, em 1963, sob o título People vs. Withers and Malone.
Escrevendo numa época em que a literatura policial americana era dominada estilisticamente por Raymond Chandler e Dashiell Hammett, o estilo de Craig Rice está mais próximo do de Ellery Queen, do que destes dois autores, fugindo desta forma às características do policial negro. Craig Rice teve uma vida atribulada por divórcios e problemas com álcool, tendo vindo a morrer devido a uma dose excessiva de medicamentos ingeridos com bebidas alcoólicas.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O início

Este blogue teria que abrir com o início. E o início é, de forma mais ou menos consensual, a publicação, em Abril de 1841, no Graham's Magazine, do conto The Murders in the Rue Morgue, da autoria de Edgar Allan Poe
É neste conto que surge a personagem Dupin, um francês que resolve investigar um crime por mera diversão, para resolver um caso que para a polícia parece insolúvel.
Duas mulheres, mãe e filha, são encontradas mortas num cenário de grande violência. Dupin consegue uma autorização especial da polícia para visitar o local do crime e é com base nas observações feitas, e nas notícias que os jornais trazem, que tira as suas conclusões.
Trata-se d e um soberbo exemplo de análise lógica dos indícios, que viria a fazer escola durante várias décadas e que tem o seu expoente máximo em Sherlock Holmes de Conan Doyle.

Edgar Allan Poe (1809-1849)