terça-feira, 27 de maio de 2014

Poirot e os 4 relógios

Poirot e os 4 relógios não será uma das melhores obras de Agatha Christie.
A escritora usa um truque já utilizado em outras obras: a testemunha que sabe, mas não desconfia do que sabe. As palavras usadas pela testemunha poderiam ter duas leituras, mas um leitor conhecedor do estilo de Agatha Christie, quando lê a frase que essa testemunha diz ao polícia, fica imediatamente a perceber por quem é que pode ter sido cometido o crime.
Poirot e os 4 relógios é uma história em que a trama gera excessivas coincidências, com as personagens a terem demasiadas relações entre si. 
Em termos de processo narrativo é um livro interessante, pois este é um caso em que  Poirot não investiga. Descobre quem cometeu o crime a partir do relato que lhe é feito por um dos investigadores.

Da resolução do caso permaneceram várias interrogações que não tiveram resposta cabal, não ficando claro onde foi cometido o crime e como apareceu a vítima nesse local.

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