Alex Cross
vê-se envolvido na perseguição de um assassino em série que gosta de matar para
assistências públicas, e que faz tudo para que seja Alex Cross a estar na
investigação dos crimes.
Entretanto Kyle
Craig, um assassino em série preso por Cross, consegue fugir da prisão e este aguarda
que ele venha à sua procura.
Foi o primeiro
livro de James Patterson que li. Percebi que este romance pertence a uma saga,
com personagens que vêm do passado. Apesar dessa fundamentação em episódios
anteriores, não há qualquer interferência no relato descrito em Perigo Duplo.
É uma história
de uma perseguição, sem qualquer investigação policial, onde o autor gere a
ausência de informação que o protagonista não tem, mas que o leitor vais tendo,
uma vez que há capítulos narrados pelo criminoso.
A trama é pouco
realista, e o autor exagera na forma fácil como o assassino consegue atuar, sem
que surja a mínima interferência de quem observa. Sendo uma obra em que o
“polícia ganha”, (pelo menos parcialmente), toda a ação decorre na dependência
da vontade do criminoso. Alex Cross vagueia pelas pistas falsas e verdadeiras
que o criminoso deixa e o desenlace dá-se por acaso, não pela capacidade de
dedução ou pela perspicácia do protagonista.
Se o assassino
domina o relato, gosto de criar empatia com ele, e ver que no fim ele se salva.
Se é o polícia que protagoniza a investigação, gosto que ele “faça pela vida”,
e que o seu trabalho de pesquisa resulte na descoberta do criminoso.
Pelas razões já
expostas, não foi um livro que me tenha fascinado.
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