terça-feira, 13 de maio de 2014

Perigo Duplo

Alex Cross vê-se envolvido na perseguição de um assassino em série que gosta de matar para assistências públicas, e que faz tudo para que seja Alex Cross a estar na investigação dos crimes.
Entretanto Kyle Craig, um assassino em série preso por Cross, consegue fugir da prisão e este aguarda que ele venha à sua procura.
Foi o primeiro livro de James Patterson que li. Percebi que este romance pertence a uma saga, com personagens que vêm do passado. Apesar dessa fundamentação em episódios anteriores, não há qualquer interferência no relato descrito em Perigo Duplo.
É uma história de uma perseguição, sem qualquer investigação policial, onde o autor gere a ausência de informação que o protagonista não tem, mas que o leitor vais tendo, uma vez que há capítulos narrados pelo criminoso.
A trama é pouco realista, e o autor exagera na forma fácil como o assassino consegue atuar, sem que surja a mínima interferência de quem observa. Sendo uma obra em que o “polícia ganha”, (pelo menos parcialmente), toda a ação decorre na dependência da vontade do criminoso. Alex Cross vagueia pelas pistas falsas e verdadeiras que o criminoso deixa e o desenlace dá-se por acaso, não pela capacidade de dedução ou pela perspicácia do protagonista.
Se o assassino domina o relato, gosto de criar empatia com ele, e ver que no fim ele se salva. Se é o polícia que protagoniza a investigação, gosto que ele “faça pela vida”, e que o seu trabalho de pesquisa resulte na descoberta do criminoso.

Pelas razões já expostas, não foi um livro que me tenha fascinado.

Sem comentários:

Enviar um comentário