terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sherlock Holmes

Sherlock Holmes é “o detective” por excelência. Aquele que pega no menor indício e deduz a partir dessa pequena pista a solução. A ligação desta personagem à literatura policial é tão forte que com o decorrer do tempo a palavra Sherlock acabou por ser sinónimo de detective.
A personagem nasceu em 1887 na obra Um estudo em Vermelho, tendo surgido num total de 4 novelas e 56 contos. Estes números são válidos para os textos escritos por Conan Doyle, pois após a sua morte outros escritores deram continuação à série, embora a sua importância acabe por ser irrelevante na história da literatura policial.
Sherlock Holmes analisa todos os pormenores e a solução do caso vem quase sempre de um indício insignificante que normalmente nada significa para outros. Não raro, gosta de dramatizar as suas deduções e a apresentação final da solução, na perspectiva de impressionar o seu amigo Watson, o narrador das histórias, ou até a própria polícia.
Com um raciocínio rápido e brilhante entra em depressão quando está muito tempo sem deslindar um caso.
Com frequência usa os designados “ irregulares de Baker Street”, um conjunto de garotos pobres, para seguir pessoas ou dar recados.
Sherlock Holmes será um dos primeiros exemplos da influência do publico nos criadores. Conan Doyle resolveu matar o detective no conto O problema final, mas as reclamações dos leitores foram tantas que ele reapareceu.
O sucesso da personagem foi tão grande, que a casa fictícia onde ele viveu é hoje uma casa real, na rua indicada por Doyle nas sua histórias, Baker Street, no número 221 B.

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