Pedro Coutinho,
construtor civil com um bom relacionamento nas áreas de topo do poder político,
é assassinado.
Henrique
Monroe, inspetor da Polícia Judiciária, é destacado para chefiar a investigação,
tendo a apoiá-lo a inspetora Luci.
Num homicídio
que se evidencia pela violência, várias são as pistas a seguir. Teria Coutinho
sido morto para não divulgar as ligações corruptas que tinha com alguns
políticos, e que tinham sido essenciais para alguns contratos que efetuou? Estaria
a morte do construtor civil relacionada com a atitude que tomara em defesa da
sua filha adolescentes, que teria sido vítima de abusos sexual? Poderia ser uma
das suas amantes a assassina?
Na narração da
investigação, cruza-se a vida pessoal e familiar de Monroe com um presente
totalmente condicionado pelo que foi a sua infância nos Estados Unidos e pela
sua relação com a mãe, o pai e o irmão.
Gostei da parte
do romance que se refere ao crime, às suas causas, à investigação e ao pormenor
que permitiu descobrir quem matou Pedro Coutinho. Já não gostei tanto dos
aspetos relacionados com o passado de Monroe, das descrições dos seus relacionamentos
familiares, e da forma como ambos cruzam a investigação.
Foi o segundo
livro de Zimler que li. O primeiro, há já alguns anos, foi O último cabalista
de Lisboa, que me deixou fascinado, pelo que aguardava igual sensação com este,
o que não sucedeu.
Mesmo sem me deslumbrar, foi um livro de que globalmente gostei.
Mesmo sem me deslumbrar, foi um livro de que globalmente gostei.
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