A. A. Milne publicou The Red House Mistery em 1922,
constituindo-se o livro um sucesso de vendas imediato. O autor viria a ser
conhecido mundialmente, pela criação posterior a esta data das personagens
Winnie-the-Pooh e Christopher Robin, que a Disney adaptaria ao cinema.
Marc Ablett, o
proprietário da casa vermelha, gostava de ter sempre convidados na sua casa. Foi
na tarde de um dia em que as cinco pessoas que ele convidou foram jogar ténis,
que chegou o seu irmão residente na Austrália há vários anos. Além de Marc,
encontravam-se na casa o seu primo e homem de confiança, Mathieu Cayley, e
todos os empregados.
Foi numa sala
fechada que, logo após a sua chegada, apareceu morto Robert, o irmão de Marc.
A investigação foi
feita por Antoine Gillingham, que surgiu na casa segundos após o crime ter
ocorrido, para visitar um dos convidados, Bill Beverley.
O autor pretendeu
fazer de Antoine um novo Sherlock Holmes e de Bill um Watson, que ia questionando
Antoine para que ele expressasse o seu raciocínio dedutivo.
Como em muitas
obras desta época, na literatura policial inglesa, estamos perante a
aristocracia britânica, com pessoas que vivem apenas dos rendimentos, nada
fazem e com as casas cheias de empregados para todos os serviços.
Embora a forma
como o crime foi cometido seja bastante interessante, todo o processo de
investigação é muito pobre e as motivações e atos das personagens são muito
inverosímeis.
Sem dúvida que é
uma obra de qualidade mais baixa que as de outros autores ingleses
contemporâneos de Milne.
A edição
portuguesa é de 1955 e foi publicada na Colecção Xis.
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