Faz hoje 77
anos que faleceu, em 24 de março de 1977, Mário Domingues.
Nascido na ilha
do Príncipe em 3 de Julho de 1899, que
na época era parte constituinte do território português ultramarino,
veio ainda criança para a metrópole, para
casa de uma avó.
Publicou a sua
primeira novela policial, O Homem sem
boca, que ficou incompleta, na coleção
Novela Policial. Em 1954, no primeiro número da coleção ABC Policial,
editada por Artur Varatojo, Mário Domingues deu um final a essa novela.
No que concerne
à literatura policial escreveu apenas um romance sob o seu nome, O crime de Sintra, em 1938, publicado no
número 14 da coleção Detective. Todos os outros foram publicados sob os mais
variados pseudónimos. Fica aqui a lista de alguns que Mário Domingues utilizou,
não sendo de excluir que existam outros ainda desconhecidos: Fred Criswell,
Henry Jackson, James Black, Joe Waterman, Marcel Durand, Max Felton, Nelson
McKay, Peter O’Brion, Thomas Birch e W. Joelson.
Na literatura
para os mais jovens criou o aventureiro russo Anton Ogareff e o cow-boy Billy
Keller, com vários livros publicados, utilizando um pseudónimo com nome duplo, Henry
Dalton e Philip Gray.
Teve também
obra de relevo na divulgação da história de Portugal, com a publicação das
biografias de várias personagens históricas, que lhe valeu a atribuição do grau
de Oficial da Ordem de Sant'Iago da Espada, destinada a distinguir
individualidades de relevo nas Ciências, nas Artes e nas Letras
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