terça-feira, 30 de junho de 2009

Cinema - O grito do mocho

Baseado num romance de Patricia Higsmith, O grito do mocho, Le cri du hibou no original francês, é um excelente filme realizado por Claude Chabrol em 1987.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Cinema - Crime no expresso do oriente

Filme de 1974 realizado por Sidney Lumet, baseado na obra homónima de Agatha Christie.
O papel de Hercule Poirot coube a Albert Finney.



segunda-feira, 22 de junho de 2009

Donald Lam e Bertha Cool

Donald Lam e Bertha Cool formam uma dupla de detectives particulares criados por Erle Stanley Gardner, que usou o pseudónimo A.A. Fair nesta série de livros.
Donald Lam é o elemento principal da dupla, surgindo como narrador de quase todos os casos. No primeiro episódio apresenta-se como candidato a um emprego na agência de que Bertha Cool é proprietária. Como esta apenas se identifica por Cool, ele comete o mesmo erro que muitos clientes cometerão: achar que vai falar com Mr. Cool.
É neste primeiro episódio que se fica a saber que Donal Lam já não tem família e, sendo advogado, está suspenso pela ordem. Defendeu que se poderia cometer um crime e ficar absolvido, aproveitando as falhas do sistema judicial americano. Neste primeiro episódio irá ter a oportunidade de testar consigo próprio essa teoria.
Mais tarde Donald Lam passará a sócio da agência.
Lam é franzino sendo por isso, às vezes, vítima de violência. O seu nome é quase sempre confundido com Lamb ( cordeiro).
Berta Cool é uma divorciada, que pesa mais de setenta quilos, e apenas pretende ganhar muito dinheiro, contando todos os cêntimos das despesas. Frequentemente acusa Lam de ser esbanjador e deixar-se cair no encanto das clientes.
Um dos casos, De noite todos os gatos são pardos, é resolvido apenas por Bertha Cool, dado Lam se encontrar a participar na II guerra mundial
Outras personagens habituais são Elsie a secretária de Donald Lam, apaixonada por ele, e o sargento Frank Sellers, que acha que Lam é capaz de infringir a lei para ajudar as clientes. Frank e Bertha têm uma relação de cumplicidade que também está ligada a uma ligação sentimental que sentem mas não assumem.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vampiro Magazine

Em Março de 1950 surgiu o número 1 da revista Vampiro Magazine , dedicada à publicação de contos policiais. Era editada pela “ Livros do Brasil”, e surgia na sequência do sucesso da colecção vampiro, da mesma editora.
Juntamente com os contos, publicava pequenas notas biográficas de alguns dos autores, além de notícias da edição em Portugal e no mundo.

Eis o índice do primeiro número.

Ficheiro de «Vampiro»: Ellery Queen…..3
Ellery Queen: A casa das trevas………....5
Stephen Leacock:12$50 de crimes…… ..35
Dorothy Sayers: Dente por dente……….42
C. Brahms e S.J. Simon: O
homem do fato cor de rape………… …...59
G.K. Chesterton:A ladição do livro……….63
Noticiário de Vampiro………………………...82
Leslie Charteris: «O conto do vigário»….85

domingo, 14 de junho de 2009

A caixa de rapé

A caixa de rapé, “ The emperor’s snuff box”, é um livro escrito por John Dickson Carr, que não pertence a nenhuma das séries que ele criou.
Eva Neill é acusada de um crime que não cometeu e o leitor sabe isso desde o início da história, mas a surpresa maior vem quando lhe é desvendado quem é o assassino. Mais do que evidências físicas, neste caso é a análise psicológica dos suspeitos, incluindo Eva, que leva à descoberta do crime.
Este romance tem a particularidade, o que raramente acontece nos livros de John Dickson Carr, de permitir ao leitor ter mais cedo que o próprio detective alguns dos elementos que permitiriam resolver o caso, e chegar desse modo à conclusão correcta.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dorothy Sayers

Dorothy Leigh Sayers foi uma escritora inglesa nascida em 13 de Junho de 1893, tendo falecido em 17 de Dezembro de 1957. Foi uma das fundadoras do Detection Club.
A sua principal criação na literatura policial é Peter Wymsey, um aristocrata inglês, que surge em diversos romances e contos, tendo tido a sua primeira aparição em 1923 em Whose Body, (O mistério de Battersea).
Montague Egg é uma outra personagem criada por Sayers e com aparição em vários contos.
Embora Dorothy Sayers escreva na chamada Idade de Ouro do romance policial, caracterizada por na narração apenas interessar o puzzle do crime e a sua resolução, os seus livros são pioneiros na abordagem de discussões éticas e sociais inseridas numa história de crime.
Embora seja conhecida mundialmente pela obra na literatura policial, o seus trabalhos são muito mais abrangentes, indo desde a crítica à tradução e ao ensaio. Saliente-se a tradução feita para inglês da Divina Comédia.

sábado, 6 de junho de 2009

Caminho PoliciaL

Uma das colecções interessantes editadas em Portugal foi a Caminho Policial, que intercalava na numeração com a Caminho Ficção Científica. Números impares para a ficção científica e números pares para o policial.
Dos autores publicados saliento Manuel Vasquez Montalban e Ruth Rendell.
A editora organizou um prémio literário anual para cada um dos géneros, com o objectivo de promover o lançamento de autores portugueses, o que foi conseguido, com novos autores a poderem publicar as suas obras: Henrique Nicolau, Ana Teresa Pereira, João Aniceto ou Manuel Grilo, entre outros.
A colecção iniciou-se, provavelmente, em 1984, tendo publicado seu último volume em 2003.
De negativo, a fraca qualidade artística das capas, todas muito iguais e monótonas.
Os primeiros cinco livros da Caminho Policial foram:
n.º 2, Morte de um Inglês , Death of an Englishman, de Magdalen Nabb
nº 4, A bela adormecida, The Sleeping Beauty, de Ross MacDonald
n.º6 O anjo da vingança, Tradittori di tutti, de Giorgio Scerbanenco
n.º 8 Esqueletos, Skeletons, de Glendon Swarthout
n.º 10 Morte na Primavera, Death in springtime, de Magdalen Nabb

terça-feira, 2 de junho de 2009

Agatha Christie

Agatha Christie, (1890-1976), a Rainha do Crime, publicou o seu primeiro livro policial em 1920, O misterioso caso de Styles (The Mysterious Affair at Styles).
Criou diversas personagens que utilizou nas dezenas de romances e contos que escreveu: Hercule Poirot, Tommy e Tuppence, Miss Jane Marple, Ariadne Oliver, Harlequim e Parker Pine.
As suas personagens têm todas características bem distintas e a sua forma de actuar e resolver os mistérios e crimes onde se envolvem também é diferente. Os métodos de Miss Jane Marple nada têm a ver com os e Poirot, nem os deste com os de Harlequim.
Além dos textos escritos para estas personagens, tem muitos outros romances que não pertencem a qualquer uma destas séries.
É também autora de várias peças teatrais de cariz policial, a mais famosa das quais, A ratoeira, (The mousetrap), se mantém em cena desde 1952, com mais de 23 000 representações.
Devido à sua prática como enfermeira, adquiriu conhecimento sobre venenos. É uma das autoras que mais usa o veneno como arma do crime.
O cinema usou vários dos seus livros para adaptação, estando alguns filmes recheados de estrelas de Hollywood. A televisão também fez várias adaptações de muitos casos de Miss Marple e de Poirot.