quarta-feira, 4 de março de 2009

Nero Wolfe

Nero Wolfe é possivelmente o detective mais gordo da história da literatura policial. Vive na sua casa da 35ª Rua Oeste de onde não gosta de sair. Tem horror a automóveis, apenas aceitando ser conduzido, caso seja mesmo indispensável, por Archie Goodwin, o seu homem de acção que recolhe todas as pistas e contacta os suspeitos e testemunhas para que estes visitem Wolfe. Na casa vive ainda Fritz, o cozinheiro responsável por produzir todos os acepipes que Nero Wokfe gosta.
Além de resolver crimes, sempre muito bem pago para o efeito, Wolfe tem como passatempo cultivar orquídeas na estufa que possui no último andar. É aí que que, durante duas horas de manhã e duas horas à tarde, faz companhia ao jardineiro Theodore.
A resolução dos casos passa quase sempre por uma reunião em casa de Wolfe, para onde também é convidado Cramer, o representante da autoridade, e que acaba com a descoberta de quem cometeu o crime.
Os métodos de Wolfe não são de dedução a partir de pistas. Dificilmente o leitor, com os dados de que tem conhecimento, conseguiria chegar à mesma conclusão. Por vezes alguns dos dados que detective utiliza nem são do conhecimento do leitor.
A resolução é mais pela intuição, pela descoberta de quem mais lucra com o crime, pela procura do verdadeiro móbil, do que pela análise de indícios no local do crime ou pela destruição do álibi do criminoso.

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