terça-feira, 7 de julho de 2015

Rei, capitão, soldado, ladrão

Ruth Rendell cria personagens completas, com comportamentos e problemas humanos. Este livro não foge à regra, com algumas personagens a prenderem a atenção constante do leitor no seu percurso da sequência narrativa.
Os livros de Ruth Rendell fora da série do inspetor Wexford, tal como este, dão-lhe maior liberdade na composição das personagens e na criação de tramas, oferecendo a quem lê situações mais originais e mais criativas.
Em Rei, Capitão, Soldado, Ladrão, do início ao fim do livro, o leitor prende-se à expectativa do que irá suceder a cada uma das mulheres retratadas no livro e ainda à personagem do deputado, que me parecem as mais interessantes.
Se o primeiro crime se vai mostrando previsível logo desde o início, assim como se pode adivinhar quem o cometerá e de que forma, logo após a apresentação das personagens principais, toda a restante trama não tem previsibilidade e Ruth Rendell consegue sustentar o destino das personagens até à última página.

Estou perante a minha autora de livros policiais favorita, mas este livro é sem dúvida um dos que se encontram no topo da sua extensa obra.

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