segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Earl Derr Biggers

Earl Derr Biggers foi um escritor americano, nascido em 26 de Abril de 1884 e falecido em 5 de Abril de 1933.
Escreveu vários livros de mistério, mas a sua principal criação foi o detective de origem chinesa, pertencente à polícia de Honolulu, Charlie Chan.
Devido às características da personagem a sua linguagem é bastante metafórica, o que torna a leitura agradável.
O seu livro, não pertencente à série de Charlie Chan, Seven Keys to Baldpate, teve 7 adaptações cinematográficas além de também ter sido representada em teatro.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Clube do crime

No início da década de 80 as Publicações Europa-América lançaram uma colecção de bolso que estaria no mercado por mais de 10 anos, publicando mais de 150 volumes. Era a colecção Clube do crime.
Publicava obras já bastante conhecidas, desde os primórdio da literatura policial como A mulher de branco de Wilkie Collins; de autores que estão na origem do sucesso deste género literário: Arthur Conan Doyle, G.K. Chesterton, Gaston Leroux e Edgar Wallace; e das gerações posteriores que colocaram a literatura policial num nível qualitativo elevado, como Patrícia Highsmith, Ruth Rendell, Dorothy L.Sayers ou Ngaio Marsh.
Frank Gold foi o único autro português com direito a ser publicado nesta colecção.
Capa do n.º 39

Os primeiros cinco volumes foram:
O caso da moldura de ouro de Peter Chambers
Uma rapariga simpática e sossegada de Philips Daniels
Tragédia no tribunal de Cyril Hare
Benet I – O caso dos corpos decapitados de Elliot lewis
O crime da praia do paraíso de Carrter Brown.


Capa do n.º 149

domingo, 20 de setembro de 2009

O mistério do chapéu romano

É o primeiro livro da série Ellery Queen escrito pela dupla que sob pseudónimo também assinava como Ellery Queen.
Tirando o facto de ser a primeira obra onde surge a personagem, arrastando desta forma uma pesada carga histórica, o livro nada tem de interessante.
A história é fraca, as personagens não têm vida própria, estão ali apenas a cumprir o papel necessário à descrição do crime, o enredo é pouco verosímil, a forma como foi cometido o crime ainda o é menos e existem demasiadas coincidências que apenas têm como objectivo esconder o assassino.
Trata-se de um crime cometido na plateia de um teatro durante um espectáculo. Apesar da sala estar cheia ninguém viu o assassino.
Desde o início que os Queen acham que a resolução do mistério está no facto de o chapéu da vítima ter desaparecido, e é a busca da explicação para esse desaparecimento que os leva ao criminoso.
Neste livro a principal personagem acaba por ser Richard Queen, o pai de Ellery. Embora no final atribua a descoberta da verdade ao filho, a verdade é que toda a investigação é dirigida por ele e a explicação do sucedido também é ele quem a faz.
Na introdução ao livro o narrador refere que à época Ellery já vive em Itália, casado e com um filho, o que obviamente irá entrar em contradição com os futuros casos que resolve, numa época posterior e ainda a viver nos Estados Unidos.
São visíveis neste livro alguns estereótipos racistas, de superioridade dos brancos, em que o caso da atitude dos Queen perante Djuna é o mais evidente, mas não só, como se poderá verificar no final da história.
A dupla Ellery Queen viria a escrever livros de muito maior qualidade.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Arséne Lupin

Arséne Lupin nasceu da imaginação criativa de Maurice Leblanc, quando um editor pediu ao escritor um conto de aventuras em 1906. A partir dessa data foram vários os textos em que a personagem fez a aparição, tal foi o sucesso junto do público, em conto, romance e teatro.
O nome original era Arséne Lopin, mas um cidadão com o mesmo nome não gostou, reclamou, e o nome do “ladrão de casaca” foi alterado.
A personagem foi evoluindo com o tempo. Começou como um gatuno cavalheiresco, mas lentamente foi evoluindo para castigador dos próprios criminosos, embora continuasse à margem da lei e a sua actuação não fosse desejada pela polícia. Acaba por terminar a carreira do lado da lei e da ordem.
Arséne Lupin usou muitos pseudónimos nas suas histórias, alguns deles anagramas do seu nome: Luis Perenna e Paul Sernine.
Quando Leblanc quis publicar Arsene Lupin contra Sherlock Holmes, Conan Doyle não autorizou e Leblanc contornou a situação mudando o nome das personagens do autor inglês. O livro passou a chamar-se Arsene Lupin contra Herlock Sholmes, passando o Dr. Watson a Dr. Wilson.

sábado, 12 de setembro de 2009

S. S. Van Dine

S.S. Van Dine é o pseudónimo do escritor e crítico Willard Huntington Wright nascido em 1888 e falecido em 1939. Era um amador de arte e música, tal como a personagem de detective amador que criou: Philo Vance.
Em 1907 tornou-se crítico literário no Times de Los Angeles, ocupando igual cargo no Town Topics entre 1910 e 1914. Até 1923 continuou a escrever crítica literária, livros sobre arte e música e ainda um romance em 1916.
Devido ao seu estado de saúde, entre 1923 e 1926 foi obrigado a descansar. Nesse período reuniu uma biblioteca de cerca de 2000 livros de criminologia e literatura policial. Achando que a literatura policial nos Estados Unidos era desinteressante e sem qualidade decidiu escrever para um público mais exigente e assim nasceu O caso Benson. O sucesso da sua obra levou-o a escrever 12 livros da série Philo Vance, contrariando a sua teoria que nenhum escritor tinha mais do que meia dúzia de boas ideias para escrever bons livros policiais. A sua teoria tem confirmação na sua obra, com os diferentes livros a possuírem uma qualidade bastante desigual.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Alibi (série especial)

Uma edição de qualidade para obras do mesmo quilate.



Lista dos volumes publicados ( clicar em cima para ampliar)

Das Edições 70, a colecção Álibi – Série Especial, com o subtítulo Os Clássicos do Policial, terá durado pelo menos até ao número 35, publicando-se entre o final da décad de oitenta e o início da de noventa.

Capa de Arcângela Marques para o vlome n.º 11, Laura

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Alibi

A colecção Alibi, em formato de bolso, foi da responsabilidade das Edições 70, tendo-se iniciado em 1983.
Terminou no número 18, tendo-se seguido uma série especial com mais de 30 números.
A colecção começou com um livro de Ellery Queen, Sherlock Holmes contra Jack o estripador, a que se seguiu um clássico do policial francês: Rififi, Du Rififi Chez les hommes, no original, de Auguste le Breton.
Seguiram-se Assassino e Bordo? de Eric Ambler e Não mandem orquídeas a miss Blandish de James Hadley Chase.

Capa da autoria de ZePaulo para o 2º volume,Rififi